Suplementos Alimentares

Rádio ESPORTESNET

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Após 48 anos, Santos busca tri da Libertadores

     São 48 anos de espera que podem chegar ao fim nesta noite. No estádio do Pacaembu, em São Paulo, às 21h50, basta um triunfo sobre o Peñarol para que o Santos reconquiste a Taça Libertadores da América, título que obteve pela última vez em 1963.


Ricardo Nogueira/Folhapress
Paulo Henrique Ganso pega a bola durante treino do Santos
Paulo Henrique Ganso pega a bola durante treino do Santos

     O 0 a 0 em Montevidéu, há uma semana, dá à equipe da Vila Belmiro a chance de atuar na arena paulistana em busca de uma vitória por qualquer placar. Isso com o apoio de 40 mil santistas.

     Nova igualdade, por qualquer resultado, leva a decisão para a prorrogação e, se necessário, aos pênaltis.

     O tricampeonato pode coroar um planejamento que se desenha desde a metade de 2010, quando a equipe venceu a Copa do Brasil.

     Começou com a recusa de Neymar à proposta do time inglês Chelsea e contou com os milhões despejados pela Teisa, fundo de investimentos controlado por conselheiros e executivos ligados à direção do clube santista.

     Tropeços sob o comando dos então treinadores Adilson Batista e Marcelo Martelotte colocaram em dúvida a eficácia do que foi planejado para a Libertadores. Mas Muricy chegou ao Santos e recolocou o time nos trilhos.

     Pela frente, hoje, haverá um velho rival, recuperado de anos de ostracismo. O mesmo Peñarol que, em 1962, na primeira conquista santista, contentou-se com o vice da mesma competição ante um time que tinha Pelé.

     A esperança santista pelo título outra vez ostenta o número 10 às costas. O meia Paulo Henrique Ganso, curado de uma lesão na coxa direita que o afastou dos campos por 45 dias, volta para fazer companhia a Neymar.

     Muricy sabe que estarão na dupla, festejada pelo talento com a bola nos pés, as maiores chances de seu time vencer o campeonato.

     "Vamos jogar futebol, sem fazer guerra", disse o técnico, repetindo o discurso utilizado desde sua chegada ao clube, ao notar um nervosismo excessivo que atrapalhava a equipe no torneio.

     "A Libertadores mudou. Os jogos são mais técnicos. O Santos mesmo teve uma lição, porque começou neste clima, [com] esse pensamento de guerra, de catimba, e por pouco não foi eliminado", afirmou Muricy.

     "Estavam querendo fazer os atletas jogarem de um jeito que eles não sabem."
     Com os nervos no lugar, o jovem time do Santos (média de 25,1 anos) chegou à final da Libertadores e terá, a partir das 21h50, a chance derradeira de marcar seus nomes na história do clube ao lado de Pelé, Coutinho, Pepe...

NA TV
Santos x Peñarol
21h50
Globo, Bandsports, Sportv e Sportv HD
Editoria de Arte / Folhapress
Editoria de Arte / Folhapress





Participem, escrevam, envie suas opiniões e sugestões: esportesnetbr@yahoo.com.br