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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bia estreia com a Andretti em grande estilo na SP Indy 300


     Em sua primeira prova com sua nova equipe, a Ipiranga Andretti Autosport, Ana Beatriz Figueiredo não deixou dúvidas a respeito do seu entrosamento com o novo carro da Indy, protagonizando cenas emocionantes com duas ultrapassagens por fora, sobre Charlie Kimball e sobre Graham Rahal, e impressionando pelo vigoroso desempenho exibido na pista de rua do Circuito Anhembi, na tarde do último domingo.

Bia durante entrevista a Fernando Alves Firmino para o ESPORTE MANIA, na TSTV no dia do treino. Foto: Patricia Alves
    “Foi uma corrida muito boa, apesar da encrenca na última relargada. Tivemos condições de andar bem. Nas retas, o carro perdia umas três milhas de velocidade para os outros, por um problema no boost do motor, e eu tentava ultrapassar nas freadas mais fortes do circuito. Mesmo assim, conseguimos nos manter entre os dez primeiros por muitas voltas. Isto foi superimportante e estou muito feliz com nosso trabalho”, Bia avalia.

    Ela largou da 19ª posição, completou o tanque de combustível na primeira bandeira amarela da eletrizante corrida, e andou entre os dez primeiros durante cerca de um terço da prova, chegando à quinta posição. Perdeu tempo com dois drive thru  - um por excesso de velocidade ao entrar no pit e outro por um toque no carro de Ed Carpenter na tentativa de ultrapassagem na curva 11 -  e voltou à pista na 17ª  posição.

    Estava na 15ª posição, a cinco voltas do fim da prova de 75 voltas pelos 4.180 metros do circuito, quando acabou batendo na traseira do carro de Tony Kanaan, que parou repentinamente no fim da fila de oito carros que colidiram na curva Esse do Samba, na saída da passarela do Sambódromo, na relargada em fila dupla após a quinta bandeira amarela da prova.


Bia acelerando muito no S do Samba. Foto: Fernando Alves Firmino


Bia manteve-se muito constante na prova toda. Foto: Francisco Cepeda


    A pilota chegou à corrida apenas com a experiência de um dia de testes em Sebring e de dois treinos livres e um war-up, totalizando menos de duas horas e meia de pista na etapa brasileira com o novo carro que a Indy está estreando nesta temporada. “Foi excelente o meu primeiro fim de semana de trabalho com a equipe. Nós nos entendemos muito bem, andamos forte, fomos consistentes, e daqui para frente vamos melhorar mais”, diz Bia.

    A performance nesta prova resultou da extrema dedicação dela e de seu time de engenheiros e mecânicos, que, desde quinta-feira, não economizaram horas de trabalho na análise de dados, no acerto do carro para a classificação e para a prova e na definição da estratégia de corrida, sendo sempre os últimos a deixar os boxes. Agora, Bia está muito animada para a lendária 500 Milhas de Indianápolis, sua próxima prova, que será disputada em 27 de maio.

    “Aqui em São Paulo tivemos pouco tempo para desenvolvimento na pista, mas lá é diferente. É mais arriscado, pois temos que disputar um lugar no grid. Mas teremos dez dias de treino e bastante tempo para analisar todos os dados com muita calma. Estamos muito motivados, temos um carro muito bom e vamos com tudo para Indianápolis”, conclui a pilota da Ipiranga Andretti Autosport.

Fonte: Estela CraveiroMTb 15.590/SPIMPRENSA BIA RACING

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sábado, 28 de abril de 2012

"Em casa" Will Power é pole da SP Indy 300

   



    O treino classificatório só confirmou o que todos já sabiam, a supremacia de Will Power no circuito do Anhembi. Com o tempo de 1: 21.404 o australiano confirmou o que disse durante todo o final de semana de como gosta de andar no circuito e a Itaipava SP Indy 300 Nestlé caminha para a terceira vitória do frio piloto.

    Completando a primeira fila temos o escocês Dario Franchitti em franca recuperação depois de mudança no setup de seu motor Honda que o fez chegar perto de Will, ainda acompanhando o ritmo do companheiro de Chip Ganassi vem Scott Dixon que foi muito regular durante todo o final de semana.

    Com relação aos brasileiros infelizmente não há muito o que se destacar, Tony conseguiu ficar em 12 lugar e Rubens Barrichello mesmo sem ainda se adaptar completamente com o carro conseguiu ficar em 13 lugar, ele mencionou durante todas as declarações de que necessitaria de mudanças no volante para ajuda-lo a ter uma "tocada" melhor do bólido.

    Terceiro colocado no campeonato Hélio Castroneves da Penske foi muito mal, cometendo dois erros em voltas cruciasi e acabou ficando na péssima 20 colocação e completando a participação tupiniquim para a Itaipava SP Indy 300 Nestlé, Bia Figueiredo ficou com a 21 colocação, demonstrando que não participar das primeiras provas da temporada fazem muita diferença, mesmo estando em uma boa equipe como a Andretti, mas deve-se ressaltar que Bia só conheceu o carro horas antes do primeiro treino livre.

    Acompanhem a seguir algumas imagens deste dia em São Paulo:


Massa deu o ar da graça e visitou os boxes do amigo Rubens Barrichello. Foto: Lousivone Junior

Helinho bateu o carro na primeira seção e voltou a pé para os boxes. Foto: Lousivone Junior

Ao vivo entrevista na sala de imprensa com J.V. Horto e Raphael Matos. Foto: Lousivone Júnior



Dario fez o que pode mas não conseguiu evitar a pole de Will Power. Foto: Fernando Alves Firmino


Will sempre muito sério e concentrado, mesmo depois da pole. Foto: Lousivone Júnior


Aqui em transmissão ao vivo com o piloto Roberto Lorena. Foto: Lousivone Júnior


Transmissão ao vivo com o comentarista Celso Miranda da Band. Foto: Rafael Rezende


Encerrando a transmissão ao vivo, um bate papo inesquecível com Reginaldo Leme da Globo. Foto: Rafael Rezende


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Na SP Indy 300 Dario surpreende na segunda seção de treinos e brasileiros decepcionam


    Agora acomopanhem os tempos no segundo treino livre para a Itaipava SP Indy 300 Nestlé.

   Até agora na primeira parte do dia o destaque para Dario Franchitti da Chip Ganassi com o tempo de 1:22.261, uma volta mágica tirada da cartola o que mostra a evolução do novo setup dos motores Honda. Will Power foi bem e ficou em segundo com sua Penske, já os brasileiros, não foram bem nesta segunda seção, com Hélio em 12 colocado, logo a frente de Rubens Barrichello. Tony ficou apenas na 16 posição e Bia Figueiredo terminou na posição 23 com o carro da Andretti.

    Vale destacar o azar de Hélio que bateu na seção e voltou a pé para os boxes.

    Nos boxes a grande atração foi a visita do piloto da Ferrari, Felipe Massa ao amigo Rubens Barrichello da KV.

    Confira os grupos de qualificação para o treino oficial:

    Grupo 01: Power, Dixon, Hinchclife, Wilson, Pagenaud, Andretti, Barrichello, Hildebrand, Kanaan, Silvestro, Bourdais, Bia e Legge.

     Grupo 02: Franchitti, Hunter-Reay, Briscoe, Conway, Newgarden, Viso, Hélio, Rahal, Jakes, Kimbal, Sato, Servia e Carpenter.


Divulgação Indycar.



Bia na luta por um melhor acerto para a prova. Foto: Fernando Alves Firmino

Equipe da TSTV em entrevista ao vivo da sala de imprensa com Raphael Matos e J.V. Horto na sala de imprensa. Foto: Rafel Rezende.


Entrevista com Raphael Matos e J.V. Horto ao vivo em parceria com a equipe do Leitura Esportiva e a TSTV, ESPORTE MANIA. Foto: Rafael Rezende.


Felipe Massa no box de Rubens Barrichello acompanhando os treinos. Foto: Lousivone Júnior.



Helio após bater volta a pé para os boxes. Foto: Lousivone Júnior.

Lembrando a todos, que ainda neste dia 28 de Abril, ao final do dia transmissão ao vivo do ESPORTESNET e do ESPORTE MANIA sobre a classificação.

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Brasileiros têm chances de vitória na Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé

 




No Circuito Anhembi, Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Rubens Barrichello e Bia Figueiredo vão atrás de conquista inédita para o país na Fórmula Indy


Bia durante prova de 2011. (Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena)


     Os pilotos brasileiros que disputarão a terceira edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé têm boas possibilidades de sair do Circuito Anhembi, palco da quarta etapa do Campeonato da Fórmula Indy, marcada para o dia 29 de abril, com o troféu de vencedor. Neste ano, o país será representado por Helio Castroneves (Penske/Chevrolet), Tony Kanaan (KV Racing/Chevrolet), Rubens Barrichello (KV Racing/Chevrolet) e Bia Figueiredo (Andretti/Chevrolet). Dos quatro, apenas Helinho e Tony já subiram ao degrau mais alto do pódio. Bia está apenas em sua terceira temporada e Rubinho é o estreante do ano. A Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandstports, além das rádios Bandeirantes e Bandnews FM.

     "Fiz um trato com o Tony, eu ganho em São Paulo e ele, em Indianópolis", brincou Barrichello. "Não é que vou deixá-lo ganhar, não é nada disso. Mas se for desse jeito, todo mundo vai ficar feliz", concluiu Kanaan. Durante a carreira, Barrichello ficou conhecido por comemorar vitórias e pódios com sua característica sambadinha. "Eu nunca tinha processado essa informação, mas recebi essa ligação dias desses via Twitter, sobre dar a sambadinha no Sambódromo. Mas temos de ter humildade, entro com os pés no chão, vou aprender. Vai ser um prazer muito grande correr no Brasil", disse Rubens.

     O brasileiro que esteve mais perto de vencer a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé foi Vitor Meira, que concluiu a primeira edição da prova, em 2010, na terceira posição. Raphael Matos também foi bem e cruzou em quarto. Os outros brasileiros não terminaram entre os primeiros. Hélio Castroneves terminou em nono; Tony Kanaan, em décimo; Bia Figueiredo, em 13°; Mario Romancini, em 17°; e Mário Moraes abandonou. No ano passado, em função da forte chuva, os brasileiros tiveram uma série de problemas e não foram bem. Meira foi novamente o melhor brasileiro, mas com o 17° posto. Castroneves foi o 21°; Kanaan, o 22°; Bia, a 24ª; e Matos cruzou em 25° lugar. 
Barrichello com ótima perspectiva para correr em casa. (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena)

     INGRESSOS - Os ingressos para a etapa brasileira da IZOD IndyCar Series, que acontece no próximo dia 29 de abril, podem ser adquiridos no site oficial da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé (www.saopauloindy300.com.br) ou pelo endereço eletrônico da Livepass (www.livepass.com.br), além da central telefônica acessada pelo número (11) 4003-1527 (custo de ligação local, mais impostos), de segunda-feira a sábado, das 9h às 21h. Uma bilheteria oficial da prova (sem cobrança de taxa de conveniência) está disponível na capital paulista, no estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/n - Morumbi) com funcionamento de segunda-feira a domingo, das 10h às 18h. A bilheteria não funciona em dias de jogos no estádio. Estudantes, crianças entre cinco e 12 anos - acompanhadas pelos responsáveis -, e idosos acima de 65 anos têm direito a meia-entrada. As instalações também oferecem acessos para portadores de necessidades especiais.

     A Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM. 
 
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"É ótimo voltar à liderança do campeonato", diz Will Power


Piloto australiano vence Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé e assume a ponta da tabela com 168 pontos; Graham Rahal e Ryan Briscoe completam o pódio




Os três primeiros comemoram no pódio da SP INDY 300


     Pela segunda vez consecutiva, o australiano Will Power, da equipe Penske, venceu a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, no Circuito Anhembi, em prova válida pela quarta etapa da temporada 2011 da Fórmula Indy, nesta segunda-feira (02/05). O piloto mostrou mais uma vez que é um dos especialistas em circuitos de rua e, de quebra, assumiu a liderança do campeonato, com 168 pontos. O escocês Dario Franchitti, que até então era o líder do certame, caiu para a segunda colocação, a 14 pontos de Power. O norte-americano Graham Rahal, da equipe Ganassi, e Ryan Briscoe, da Penske, completaram o pódio em uma prova bastante movimentada por causa da chuva.
    Os pilotos voltaram à pista na manhã desta segunda nas mesmas posições do momento da paralisação da corrida, na 14ª volta. Como era o líder, Power retornou à ponta e se manteve por um bom tempo em primeiro. Até que foi ultrapassado por Takuma Sato na freada do "S" do Samba. "Takuma freou um pouco mais tarde, eu fui um pouco mais conservador. Ele estava muito rápido na chuva. Quando parei nos boxes, apenas me concentrei em atacar meus adversários, e a equipe me informou o tempo todo quem tinha de parar e quem não. Com o pit stop dele, voltei para a ponta", disse Power. O piloto comemorou bastante a vitória, que lhe garantiu a liderança do campeonato. "É ótimo voltar à ponta da tabela. O resultado nos deu mais motivação para trabalharmos ainda mais no carro e tentar vencer o campeonato", afirmou.
     Graham Rahal obteve a segunda posição após uma prova de recuperação. O piloto largou em quinto e sempre esteve em condições de vencer. "Estávamos muito competitivos na classificação e ficamos satisfeitos com o quinto lugar no grid. Fomos bem ontem e conseguimos nos manter longe das confusões", explicou Rahal. Depois da largada, o piloto rodou na curva que fica atrás do Pavilhão. Porém, conseguiu retornar e imprimiu um ritmo forte durante toda a prova. "Rodei no início da corrida, mas consegui me recuperar muito bem. Acho que precisávamos de um bom resultado para chegar mais otimistas para as 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no fim de maio", declarou o piloto, que tem uma vitória na carreira.
     O australiano Ryan Briscoe terminou em terceiro após travar uma disputa com o companheiro Power na saída dos boxes. "Tínhamos estratégias diferentes, e não troquei os pneus, por isso fui um pouco mais rápido", disse o piloto. "Mas depois voltamos lá atrás e sabia que tinha muita corrida pela frente. Foi bom ultrapassar o Franchitti e levar o terceiro lugar para a casa", completou.
    O vencedor Will Power ainda comentou sobre as condições da pista e novamente elogiou bastante o traçado paulistano. "O trabalho que foi feito ficou excelente. O traçado é ótimo e tem muitos pontos de ultrapassagens. Será um modelo para outros circuitos de rua da temporada", finalizou. A próxima etapa da temporada da Fórmula Indy será a tradicional 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no dia 29 de maio.


Will Power elogiou muito o traçado paulista.

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Twitter: @feafirmino

Brasileiros destacam qualidade do evento

Pilotos elogiaram o trabalho feito para a realização da prova. "Essa é a melhor pista de rua do mundo", apontou Kanaan, ecoando opinião também dada por estrangeiros





     "Foi um aprendizado", "acordei nove voltas atrás", "vamos pensar na próxima corrida", "vou torcer para que a sorte vire" e "agora é olhar para frente" foram os discursos dos cinco brasileiros que disputaram nesta segunda-feira (2) a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Mas apesar da frustração com os resultados, Vitor Meira, da A.J. Foyt; Tony Kanaan, da KV-Lotus; Helio Castroneves, da Penske; Bia Figueiredo, da Ipiranga Dreyer & Reinbold, e Raphael Matos, da AFS, destacaram as melhorias realizadas em toda a estrutura no Complexo do Anhembi para o evento deste ano e saem felizes de São Paulo.
     Tony Kanaan abriu a tradicional coletiva de imprensa com os brasileiros agradecendo aos organizadores da prova. "Conseguir fazer uma corrida de rua em uma segunda-feira em São Paulo é quase um milagre. A torcida veio e a corrida foi um sucesso. A pista foi eleita pelos pilotos como a melhor de rua no mundo", destacou o baiano da KV-Lotus. "Foi um grande trabalho: tanto recapeando todo o circuito, como organizando o evento, a garagem, a mídia. Foi um sucesso. Pena que não pudemos controlar a mãe natureza, mas isso acontece. Passamos a prova para a segunda-feira, e foi o mesmo procedimento que é feito nos Estados Unidos. Infelizmente boa parte da torcida não pôde voltar, mas vi arquibancadas cheias", completou Helio Castroneves, da Penske.
     As declarações dos brasileiros ecoaram as diversas declarações dadas pelos pilotos estrangeiros - em especial o pole position e vencedor Will Power - sobre o traçado, a estrutura e a organização. "Vocês têm que se orgulhar do que fizeram aqui", frisou Power na entrevista coletiva. "Essa é uma daquelas pistas que você espera com ansiedade o momento de competir pela qualidade do traçado, com tantos pontos de ultrapassagem e retas longas. Uma beleza", detalhou mais tarde o vencedor das duas provas da Indy disputadas no Anhembi.

Trânsito abaixo da média

     Com a realização da prova no Sambódromo e trecho da pista local da marginal do Tietê, a preocupação era o impacto que isso poderia causar no trânsito de São Paulo na manhã de uma segunda-feira. No entanto, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a média da lentidão no momento da prova foi de 109 quilômetros, enquanto a média para o horário é de 112 km.
     "Todos os pilotos elogiaram a pista, a organização e a estrutura. Foi um trabalho fantástico tudo o que fizeram aqui. Tem gente que gosta de alfinetar. Está aí a resposta para os ‘alfineteiros’", respondeu Kanaan.
     "Os organizadores merecem uma salva de palmas por terem decidido continuar hoje", destacou Vitor Meira. "Adiar por causa do mau tempo acontece em todo lugar. Tive uma corrida nos Estados Unidos em que todos tiveram que sair rápido da pista porque havia um alerta de furacão. É normal, e a direção de prova tomou a decisão certa em adiar a relargada para hoje", lembrou Bia. No domingo, por causa da quantidade de chuvas, a prova foi interrompida na 14ª das 75 voltas programadas e foi decidido pela relargada às 9hs da manhã de hoje (2). "Foi até interessante essa parada, ir jantar, dormir e recomeçar no dia seguinte", brincou a piloto da Ipiranga Dreyer & Reinbold.

A corrida, segundo os brasileiros

     A exemplo de 2010, Vitor Meira foi o piloto da casa mais bem colocado na corrida. Mas ao contrário do ano passado, quando o brasiliense terminou em terceiro lugar, o resultado deste ano foi longe do esperado. "Eu sobrevivi. A corrida foi um exercício de paciência, porque o colocado à minha frente tinha duas voltas de vantagem, e o de trás tinha cinco de desvantagem. Então foi mais paciência do que em qualquer outra prova. Foi um fim de semana que nenhum brasileiro queria", afirmou.
     Tony Kanaan queria mais. "Queria pedir mais uma corrida amanhã, para aí todo mundo largar do zero", brincou. "Eu não tinha muito o que fazer hoje em termos de resultados, pois a minha corrida acabou ontem mesmo. Foi bem divertido porque passei vários carros, mas não influenciava nada porque eu acordei hoje nove voltas atrás. Eu tenho que agradecer todo o carinho que recebi aqui, pois mesmo debaixo de chuva o pessoal estava me apoiando muito", afirmou o campeão de 2004, 21º colocado na corrida e melhor brasileiro no campeonato, em sexto lugar. Helio Castroneves também lamentou o fato de iniciar o dia com nove voltas de desvantagem. "Espero que agora em Indianápolis a sorte de todos mude um pouco nesta nova fase que se inicia no campeonato, agora com os circuitos ovais", projeta.
     Bia Figueiredo era a melhor colocada entre os pilotos da casa, mas teve de abandonar com um problema mecânico. "Estávamos indo muito bem, fugindo das batidas e tentando dar boas voltas, mas depois acabei pegando uma peça do carro do Rapha (Matos) que desestabilizou meu carro, fez o motor apagar. É extremamente frustrante terminar o dia assim, porque eu estava na mesma volta do líder, as coisas estavam acontecendo e poderíamos ir mais para frente", lamentou. "Minha mão nem incomodou tanto, porque na chuva a pilotagem tem que ser mais suave", disse.
     Raphael Matos também teve uma corrida difícil. "Foi um final de semana de aprendizado. Não testamos no início do ano, então a cada vez que entramos na pista vamos aprendendo mais e mais. Eu estava tentando recuperar uma volta e tentei passar o Helio, mas fui muito otimista e nos tocamos. Eu bati forte no guard rail e tive que parar nos boxes para trocar a asa dianteira", narrou. "Ainda assim consegui me manter na mesma volta do líder, mas em uma das relargadas eu tomei uma batida por trás e fui direto na traseira do carro do Tony. Aí a suspensão quebrou e não tive como continuar. Fiquei chateado, pois queria muito terminar essa prova", disse Matos.
     Bia ainda resumiu o sentimento de correr pela segunda vez em casa. "Senti orgulho quando entrei na pista sábado. Pelas melhorias, pela estrutura organizada. Somos a única cidade a receber as duas principais corridas de monopostos do mundo. A gente tem que parar de pensar que é menor. Tudo o que mudaram de 2010 para este ano não acontece em nenhum outro lugar que a gente corre. Todo mundo elogiou a pista, e este é o melhor circuito de rua que temos em todo o calendário", concluiu a piloto.

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KV erra na estratégia e Power vence em SP

     Por algum bom tempo chegou-se a pensar que a vez de Takuma Sato havia chegado na Indy. O japonês fez sua parte para tentar ganhar a corrida desta segunda (2) em São Paulo. A KV Lotus, sua equipe, foi quem não colaborou na tática dos boxes. Assim, nas condições não muito normais — mais chuva e problemas —, coube a vitória a Will Power.
     O australiano, então, mantém-se 100% em terras brasileiras. No ano passado, também pegou o primeiro lugar no fim da prova, superando Ryan Hunter-Reay. De quebra, reassumiu a ponta da classificação do campeonato, pondo 14 pontos de frente para Dario Franchitti, quarto.
     Os brasileiros tiveram um fim de semana para ser esquecido. O melhor deles acabou sendo Vitor Meira, 17º, duas voltas atrás — carregadas da primeira parte da corrida de ontem. Helio Castroneves e Tony Kanaan, na mesma situação, mas nove giros atrás, foram 21º e 22º. Bia Figueiredo e Raphael Matos abandonaram praticamente juntos, por conta do mesmo incidente.

Saiba como foi a corrida da Indy em São Paulo, no Anhembi

     O tempo vinha carregado porém firme em São Paulo até segundos antes da continuação da prova de ontem. Os pilotos estavam lá, aquecendo os pneus, ziguezagueando e tal. Aí começou a garoar. Volta 15, a bandeira verde foi dada, e metros além a patuleia inteira foi parar nos boxes para trocar os pneus. Power e Briscoe se mantiveram à frente, trazendo Sato na sequência e mais atrás um Franchitti muito rápido passando todo mundo.
     Uma escapada de Briscoe no giro 18 permitiu que Sato se intrometesse no meio das Penske. Duas voltas depois, Power chegou a bater de traseira no muro, mas já tinha cômoda vantagem para o japonês da KV Lotus.
     Bastou a chuva dar uma apertada para que a porca torcesse. Justamente dos que mais tiveram problema ontem. Sébastien Bourdais — que rodou duas vezes no domingo — perdeu o controle de sua Dale Coyne e parou na barreira de pneus da saída do S do Samba. Ryan Hunter-Reay — que também rodou duas vezes — repetiu a dose no miolo da pista e danificou outra asa traseira da Andretti. O francês resolveu desistir. O norte-americano, persistente, botou uma nova peça — a do carro do companheiro Mike Conway — e seguiu na prova, três voltas atrás.
    A relargada lado a lado permitiu a Sato chegar à liderança da prova no fim da reta do sambódromo, em manobra arrojada e de arrancar urros e aplausos. Franchitti fez o mesmo com Briscoe para ganhar o quarto lugar e se posicionar atrás de Andretti. No rebolo, Rahal rodou e Matos quebrou o bico do carro em incidentes separados. Lá vinha a bandeira amarela de novo.
     O recomeço veio na volta 29 e teve de interessante o trio brasileiro formado por Matos, Figueiredo e Kanaan seguindo o trilho da área de escape da chicane. Na verdade, Raphael foi tocado e acertou Tony em cheio, e sobrou para Bia. Dos três, só sobrou TK na prova. Na 32, foi a vez de Franchitti se perder no trecho e ir parar na barreira de pneus, enquanto Alex Tagliani rodou lá perto da entrada da reta da Marginal, obrigando a entrada do safety-car.
    Foi o momento da estratégia da corrida que deu a vitória a Power. Porque as Penske resolveram ir para os pits, bem como as Ganassi e Servià, enquanto a KV Lotus manteve o japonês na pista.
    Viso partiu para cima de Andretti e formou a impensável dobradinha da KV Lotus na abertura da volta 38. A partir daí, passou a segurar o filho de Michael. Só que a direção de prova, sabe-se lá em que momento, observou que o venezuelano bloqueou o norte-americano, aplicando-lhe um drive-through — cumprido na volta 44.
     As coisas foram se abrindo para Power quando Andretti parou na 46, pôs pneu seco e passou a andar cerca de 8 segundos mais lento que o resto e Sato, faltando cerca de 10 minutos para o fim, fez um splash & go. Já era. O japonês voltou em sexto, chegou a dar uma escapada e teve de se contentar com um oitavo posto. Pior ainda para Viso, um mero 13º, à frente de Andretti, decididamente não muito contente pela ideia tapada da equipe de seu pai.
    A vitória no Anhembi devolveu a liderança do campeonato a Power, que com um ponto da pole mais dois por ter liderado o maior o número de voltas, chegou a 168 contra 154 de Franchitti, que ainda conseguiu um interessante quarto lugar na corrida. Junto com Will foram ao pódio um surpreendente Rahal e Briscoe.
     Curiosidade desta prova em dois dias é que 1h08min foram disputadas sob bandeira amarela, que ajuda a denotar o nível de como foi a segunda experiência da Indy no Brasil.


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Danica aprova o circuito em SP

Piloto da Andretti afirma que pista está ótima e não descarta transferência para a Nascar




Danica elogiou o traçado paulista.


     Danica Patrick concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (29) no Circuito Anhembi, palco da segunda edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. A norte-americana, que está em sua sétima temporada na categoria, se mostrou otimista para a corrida, válida como a quarta etapa do calendário 2011 da Fórmula Indy. Danica caminhou pelo traçado de 4.080 metros e aprovou as reformas realizadas no circuito.
     "Está ótimo. Deu para perceber que ficou bem melhor do que no ano passado. O trecho da Reta do Sambódromo, que foi o ponto que causou mais problemas, foi refeito e agora tem mais grip, o que significa que dará mais aderência aos carros. Acho que teremos uma boa corrida. De modo geral, a pista é muito interessante e tem bons pontos de ultrapassagens", disse a piloto.
     Danica falou também sobre Tony Kanaan, com quem dividiu a equipe Andretti até o final do ano passado. A piloto destacou o bom relacionamento com o brasileiro, conhecido como um dos melhores acertadores de carro da Indy. "O Tony é um cara divertido e muito talentoso. Na pista, ele tem um ritmo de corrida impressionante. Ele sabe como fazer ultrapassagens e cansei de vê-lo à minha frente, mesmo largando lá atrás. Porém, nosso time continua competitivo e a vitória de Mike Conway na última etapa demonstra que temos equipamentos muito bem acertados", afirmou.
     Sempre com o nome ligado à Fórmula 1, a piloto descartou qualquer transferência para a categoria mundial. "Não sei por que as pessoas insistem em colocar meu nome em alguma equipe de F-1. Quando tinha 16 anos, era um objetivo profissional, mas depois que voltei para os Estados Unidos desenvolvi a carreira inteira no meu país. Estou perto da família, dos amigos, e de coisas pequenas que fazem a diferença", explicou.
     No entanto, a piloto não descartou uma transferência para a Nascar. Danica disputou algumas etapas na divisão de acesso à categoria principal da stock car americana. "Rumores sempre existem, mas não há nada de concreto", explicou a piloto, que já está totalmente adaptada aos carros de turismo. "Os carros são bastante distintos, mas em algumas voltas é possível se readaptar às características de cada um. É um campeonato muito interessante e que qualquer piloto gostaria de disputar", finalizou.

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Matos lembra pai morto por seguir sonho de correr: "Tem dedo dele", diz

Raphael Matos admitiu que ainda se recupera da morte do pai, no ano passado em virtude de um ataque do coração, mas que nunca desistiria do sonho de correr na Indy



     Tem coisas que, quando vêm, são de uma coisa só. O fim de 2010 para Raphael Matos foi daqueles — para o lado ruim. O mineiro ainda está se refazendo da perda do pai, seu maior incentivador da carreira. "Foi a pior fase da minha vida", definiu em entrevista ao Grande Prêmio nesta sexta-feira (29).
     E não foi só isso. Também teve a vaga perdida na De Ferran Dragon no ano passado — que, claro, não passou nem perto da outra dor. É que foi tudo realmente junto, no mesmo dia, com um intervalo de tempo de dez horas — primeiro veio o anúncio de que Tony Kanaan o substituiria.
     No fim, a estratégia da DFD não deu certo, e o time acabou se desfazendo. Kanaan, que havia deixado a Andretti meses antes, teve de ir procurar lugar na KV-Lotus. A Matos restou um reencontro com a AFS, equipe com a qual foi campeão da Indy Lights em 2008.
     O caminho até firmar o acordo com a equipe de Gary Peterson foi longo e difícil. "Esses meses antes da confirmação foram terríveis", disse Raphael no Anhembi. "Eu perdi meu pai, meu emprego, meu trabalho no mesmo dia. No mesmo dia que o Tony foi anunciado no meu lugar, o meu pai morreu. E foi uma perda muito grande. Quer dizer, perder o trabalho era algo irrelevante. Não era nada perto do meu pai”, falou.
     Foi Sérgio Matos quem deu o primeiro kart a Raphael. "Quando eu mudei para os EUA, ele era realmente um conselheiro. Ele não negociava mais patrocínios ou contratos com equipes, mas eu sempre pedi a opinião dele para tudo. Por isso, foi muito pesado perdê-lo, especialmente pela situação toda", explicou. "Mas nem tive muito tempo para chorar a morte dele, porque prometi a mim e a ele que continuaria buscando esse sonho de correr. E foi o que aconteceu. Por isso, acho que tem o dedo dele nisso tudo [o acordo com a AFS]”, afirmou.
     O brasileiro também ressaltou que, apesar da perda, não desistiria de retornar à Indy. Embora a insatisfação com a forma como deixou a De Ferran ainda esteja viva, o acordo com a AFS surgiu também como um reencontro na carreira. “Tenho muito de agradecer ao Gary. Mais uma vez, ele salvou minha carreira, assim como tinha feito em 2008. Estou feliz na equipe, porque eles confiam 100% em mim. Eu realmente me encontrei lá”, acrescentou.


Raphael Matos (de preto) posa com a esquadra brasileira durante coletiva da SP INDY 300

Fonte: Grande Prêmio


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Pilotos brasileiros concordam: corrida deste ano será ainda melhor

Melhorias na pista do Anhembi como recapeamento e troca das zebras deixarão o traçado mais rápido e permitirá mais disputas entre os carros




Pilotos posam com o troféu da SP INDY 300

   
















      A edição 2010 da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, a primeira corrida de rua da Fórmula Indy sediada em uma cidade da América Latina, teve 95 ultrapassagens em suas 42 voltas sob bandeira verde. Para este ano, os pilotos brasileiros inscritos na prova acreditam que este número pode ser ainda maior em virtude das melhorias que foram feitas no traçado de 4.080 metros do Circuito Anhembi. Bia Figueiredo, da Ipiranga Dreyer & Reinbold, Raphael Matos, da AFS, Vitor Meira, da A.J. Foyt, Tony Kanaan, da KV Racing, e Hélio Castroneves, da Penske, concederam entrevista coletiva no início da tarde desta quinta-feira (28) no Complexo do Anhembi.
     Durante a manhã, o prefeito Gilberto Kassab anunciou as mudanças: recapeamento de grande parte do traçado, troca das zebras em alguns trechos e a retirada completa em outras curvas. E para os pilotos, tudo para um show ainda melhor em 2011. "A pista vai ficar mais rápida sem essas zebras, porque estavam em curvas que fazemos em segunda marcha - algumas até em primeira. Então, sem elas, você cria uma opção melhor, um espaço maior, não tão limitado. E quanto mais perto do muro, mais aderência você tem", destacou Hélio. "É justamente o mesmo tipo de zebra usada em Long Beach", completou.
     "A pista ficou excelente. As ranhuras no concreto da Reta do Sambódromo, que no ano passado foram feitas no sentido vertical, não surtiram tanto efeito, e agora elas foram feitas na horizontal, como é feito em pistas de aeroporto, o que ajuda bastante na aderência. As mudanças foram na direção correta, inclusive a retirada das zebras nas curvas 7, 8 e 9. Justamente por isso, acho que o tempo de volta aqui será de dois a três segundos mais rápido", apontou Raphael Matos.
    Ainda se recuperando de uma fratura no punho direito, Bia Figueiredo brincou com a situação. "Quando o Hélio falou que a zebra vai ser igual à de Long Beach, minha mão até começou a doer de novo, porque minha dor naquela corrida foi muito intensa. Acho que vou ligar para o prefeito e pedir para ele tirar", divertiu-se. "No entanto, só vou saber da real condição da minha mão, o quanto ela melhorou da última corrida para cá, no sábado, quando começarmos a andar. Ainda vou usar a proteção, como exige a organização da Indy, porque são necessárias seis semanas para que o osso esteja consolidado o suficiente para eu andar sem ela. Só espero que a dor não apareça, para que aí eu possa ser mais competitiva", afirmou.
     "Diferente das outras pistas de rua do calendário, aqui em São Paulo temos uma excelente área de escape na primeira curva. Ano passado tivemos aquela confusão na largada e tanto eu como outros pilotos conseguiram desviar", lembrou Vitor Meira, terceiro colocado na SP Indy300 de 2010.

Balanço da temporada até o momento

     Cada piloto fez uma análise dos próprios resultados nas três primeiras provas do ano - Saint Petesburg, Barber Motorsports Park e Long Beach. "Comecei bem, muito feliz e orgulhosa em iniciar a minha primeira temporada completa. A adaptação foi rápida e tínhamos bons resultados nos treinos em Saint Pete, mas infelizmente na corrida aconteceu o incidente na quarta volta, na qual eu quebrei o escafoide da mão direita. Tive que fazer cirurgia, perdi a corrida de Barber, foquei na recuperação com fisioterapia. A gente fica frustrado, ansioso, querendo voltar logo. Voltei em Long Beach ainda com dores, e mesmo agora não estando ainda 100% para a corrida de São Paulo, minha mão está muito melhor e espero fazer o melhor possível", comentou Bia Figueiredo, que apesar de ter disputado quatro etapas em 2010, concorre ao título de estreante do ano.
     Para Vitor Meira, 2011 tem sido marcado até o momento como uma das temporadas mais disputadas dos últimos anos. "O campeonato está muito competitivo. Todo mundo está com o mesmo carro há cinco ou sete anos, então todos pegaram bem a base do negócio. É impressionante o nível em que estamos, o show em São Paulo vai ser ainda melhor do que no ano passado, e espero ser tão competitivo como em 2010", disse. "Para mim, tem sido bom em comparação à temporada passada. O nosso foco era melhorar em circuitos mistos e de rua, justamente onde estávamos mais fracos, em relação aos ovais. Ano passado a equipe fez um bom trabalho não só em termos técnicos, mas também em estrutura", comparou.
     Para Raphael Matos e Tony Kanaan, que assinaram seus contratos na semana anterior à corrida de abertura do campeonato, os resultados têm sido surpreendentes já que ambos ainda mal tiveram tempo de se ambientarem com suas novas equipes. "A temporada está bem interessante. Consegui acertar meu contrato na prorrogação do jogo, depois dos 45 minutos do segundo tempo", brincou o piloto mineiro. "A gente fez o shakedown do carro na sexta-feira, então não tivemos tempo para testar na pré-temporada. Mesmo assim terminei a primeira corrida em sétimo. A equipe trabalhou duro para me dar um carro que não quebrasse e fosse rápido a ponto de competir de igual para igual ali no ‘bolo’. Na segunda corrida bateram em mim em uma das relargadas e não pude terminar, e em Long Beach fui o 11º, o que julgo como uma ótima colocação, visto que terminei entre dois carros da Penske", lembrou.
     Tony Kanaan, que correu por vários anos - e conquistou título de 2004 - pela Andretti Autosport, respira novos ares na KV Racing Technology. "Não tenho do que reclamar por enquanto. Depois de um fim de ano extremamente trabalhoso e sofrido, assinar um contrato a seis dias do início do campeonato, fazer um pódio e terminar as outras duas entre os dez primeiros é excelente. E ainda nem tive tempo de visitar a sede da equipe", disse. "Foi um começo de temporada bom, extremamente competitivo, e é importantíssimo começar bem. Sou realista e temos que trabalhar muito para alcançarmos os carros da Penske, da Ganassi, da Andretti. Tenho que acumular o máximo de pontos que puder. Construímos uma equipe de última hora - tínhamos o carro, mas não os mecânicos e engenheiros. Daqui em diante temos que trabalhar bastante, porque o time tem muito potencial", apontou.

Virose e "começo estranho"

     Tony ainda se recupera de uma virose. "Tomei um susto, não conseguia sair da cama. Tinha febre, dor no corpo. Passei uma noite no hospital, fiz alguns exames e graças a Deus todos deram negativos, inclusive dengue. Ainda estou um pouco ‘baqueado’, mas estou de pé", disse o terceiro colocado no classificação geral da temporada.
     Entre os brasileiros, Hélio Castroneves era o menos empolgado com seu início de campeonato. "Estou mais frustrado do que todos por este começo. Foi completamente estranho, e talvez seja uma fase ruim. A gente tenta explicar uma coisa ou outra, tenta procurar, mas temos é que virar a página", analisou. "Estamos trabalhando para iniciarmos a reviravolta aqui no Brasil. Seria perfeito. A equipe está me dando apoio e espero sair daqui com um bom momento e leva-lo a Indianápolis", falou o tricampeão das 500 Milhas mais famosas do mundo.

Expectativas

     Vitor Meira aposta na melhora de sua equipe e de seu carro para repetir ou melhorar o resultado obtido em São Paulo no ano passado. "Visivelmente já podemos perceber o resultado das mudanças feitas em toda a estrutura. Estamos andando melhor e mais rápido em todas as pistas até agora. Espero tomar as decisões certas no final de semana, exatamente como fizemos no ano passado", disse.
     Bia Figueiredo sabe que não estará com 100% de suas condições físicas para guiar, mas diz que já estará melhor do que em Long Beach, há duas semanas. "Ainda tenho que usar a proteção na mão direita, mas espero dar o meu melhor e terminar a corrida em uma boa colocação", comentou.
    "Espero brigar mais no bloco da frente. Somos uma equipe nova e em Long Beach eu terminei a corrida entre dois carros da Penske. No dia em que os outros errarem e nós acertarmos na estratégia de paradas de boxe, acho que poderemos lutar com eles. Vamos apostar nisso: em uma boa estratégia", apontou Raphael Matos.
    Tony Kanaan, que no ano passado prometeu pular no rio Tietê caso vencesse a corrida, mantém a promessa, mesmo com a virose contraída no início desta semana. E se divertiu com seus colegas. "Vocês querem me matar. Mas vou pular sim, com virose e tudo. Agora falando sério, acho que a prefeitura fez um excelente trabalho em recapear o traçado. Isso é um circuito de rua, não um autódromo. São vias públicas, tem tampa de bueiro, é ondulado mesmo. São locais por onde passam carros, caminhões e motos, e a gente não corre sobre tapetes. Isso faz parte. Long Beach tem o mesmo asfalto praticamente desde quando a gente nasceu e nem por isso reclamam. As condições são as mesmas para todo mundo, e temos que acertar o carro para todo tipo de asfalto. Simples assim", pontuou.
    Para Helio Castroneves, assim como em 2010, quando a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé abriu a temporada da Fórmula Indy, a temporada se inicia agora. "Precisamos virar a página sobre o que aconteceu nas três primeiras corridas, em que os resultados não foram bons. A ideia é partir para a reviravolta. E para mim, o campeonato começa aqui em São Paulo", concluiu.

Confira o cronograma de atividades de pista na Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé:

SÁBADO (30 de abril)

07h15 às 08h15 - Treino livre GT Brasil

08h30 às 09h45 - Treino livre São Paulo Indy 300

10h05 às 10h35 - Treino livre GT Brasil

12h00 às 13h00 - Treino livre São Paulo Indy 300

13h15 às 13h45 - Classificação corrida 1 GT Brasil

15h00 às 16h15 - Classificação São Paulo Indy 300

16h30 às 17h40 - Corrida 1 GT Brasil

DOMINGO (1º de maio)

07h45 às 08h15 - Classificação corrida 2 GT Brasil

08h30 às 09h00 - Warm up São Paulo Indy 300

10h45 às 11h55 - Corrida 2 GT Brasil

13h00 às 15h35 - Corrida São Paulo Indy 300


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Coletiva de imprensa SP INDY 300

A esquadra brasileira posando com o Troféu.
     No circuito onde ira ocorrer no dia 01 de Maio a ITAIPAVA SP INDY 300 NESTLÉ no Anhembi em São Paulo aconteceu no dia 28 de Abril a coletiva de imprensa com os organizadores da prova e os pilotos brasileiros Vitor Meira, Raphael Matos, Tony Kanaan, Hélio Castro Neves e Bia Figueiredo.
     Também durante a coletiva aconteceram entrevistas exclusivas como com o vice-presidente da BAND, Frederico Nogueira, Felipe Giafone e Celso Miranda que estarão para acompanhar no programa ESPORTE MANIA na TS TV a partir da próxima semana.
     A equipe do ESPORTESNET também visitou o circuito montado no sambódromo e na Marginal e constatei o recapeamento e a preparação para a prova que esta em condições para acelerar até melhores do que no ano anterior levando-se em conta o tempo para preparação.
     Agora é torcer pelos brasileiros e ver os motores roncando a mais de 300 km/h.



Em um bate papo sobre as equipes com Felipe Giafone(BAND)




Aqui entrevistando Bia Figueiredo da Dreyer & Reinbold



Posando ao lado do Troféu da ITAIPAVA SP INDY 300 NESTLÉ


Aqui na reta do circuito conversando com Frederico Nogueira, Vice-presidente da BAND.


Aqui com o comentarista Celso Miranda da BAND.




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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Carros e equipamentos já estão no Anhembi

Mais de quarenta veículos transportaram cerca de 300 toneladas de carga da Fórmula Indy


     Cerca de 300 toneladas de equipamentos - incluindo os carros - da Fórmula Indy já estão no Circuito Anhembi, palco da segunda edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé e da quarta etapa da temporada 2011 da categoria. Quarenta caminhões e carretas deixaram o aeroporto de Viracopos, em Campinas, no início da noite de terça-feira e chegaram a São Paulo por volta das 23h30, escoltados pelo helicóptero Águia e viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e da CET. Quem está por trás de todo o trabalho de deslocamento é a Sax Logística, responsável pelo transporte da valiosíssima carga da Fórmula Indy.
    Os equipamentos saíram de Indianápolis, nos Estados Unidos, na segunda-feira e desembarcaram no Brasil na manhã de terça. Como o volume de carga foi maior do que a capacidade de armazenamento do aeroporto, os equipamentos levaram mais de cinco horas para serem acomodados nos caminhões.
     Curiosamente, ao contrário do que se pode imaginar, o ritmo mais intenso na operação de transporte da SAX Logística acontecerá depois da bandeira quadriculada da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Duas horas após o fim da corrida, começará o trabalho de retirada de todas as 300 toneladas de equipamentos, já que na quarta-feira seguinte (4), apenas três dias após a prova, tudo terá de estar de volta a Indianápolis, palco da quinta etapa do calendário, as tradicionais 500 Milhas.


O trabalho dos funcionários para deixar tudo pronto para a SP Indy 300



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